quarta-feira, 30 de março de 2011

Gafanhotos de Além Vale, ou "Tinha um urso na frente"

Não é somente no Vale Encharcado que os gafanhotos demonstram elevado grau de aplicação em estudos.

Por terras nunca dante navegadas, outros mestres são, a todo momento, surpreendidos com a perspicácia e o tirocínio do célebro da mente humana dos seus pupilos...

Conclua:
 
E, o gran finale...






Não há dúvidas que todos atingiram o Nirvana...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Faraó da Linguiça

Nas suas reflexões sobre o mundo, Mestre Gatinho Siamês explanou acerca da construção dos mitos, bem como a face religiosa da confecção e uso dos mesmos.

Como forma de ilustrar esse último pensamento, o monge tibetano passou para os gafanhotos o mito egípcio de Ani e o itinerário de sua alma, composto por uma série de detalhes, passagens e aventuras, datado do ano 2000 a.C. Ani era um chefe de família e escriba do faraó que, por não ter atingido a venerável idade de cento e dez anos, o que para todo egípcio antigo representava o coroamento de uma vida feliz, parte para uma vida além-túmulo digna da Odisséia de Homero.

Após a análise, como questão de seleção, lançou à nuvem: o mito é uma necessidade humana? Com base no seu estudo, reflita sobre esse questionamento e elabore um texto COERENTE, fundamentando seu ponto de vista.

Um dos gafanhotos, com um grau de sapiência digno de Luiz Inácio, respondeu: "Não, porque se fala em vida após a morte e quase o mundo inteiro acredita nos mitos do antigo egito e hoje em dia muitas acreditam que outras pessoas vivem em vidas diferentes e por outro lado pessoas não acreditam no que essas pessoas falam sobre a vida após a morte e no egito e outros países do oriente médio e da asia acreditam em vida após a morte quase todo oriente médio e a asia dizem falar com pessoas do religiões destas países acreditam em vida após a morte".

Gatinho Siamês, acreditando que estava prestes a sofrer um AVC, em virtude da interminável, infindável e infrutífera busca pelo ponto final, ofereceu em sacrifício 100 touros a Osíris, por mais essa provação a que foi submetido, da qual sobreviveu em parcas condições.

Como efeito colateral, ao presenciar tamanha iluminação, digna de Sidharta Gautama, Gatinho Siamês sofreu uma congestã celebral, rogando para que este blog seja mumificado, a fim que de gerações vindouras possam presenciar o então surgimento de novos Einsteins, Hawkings, Von Brauns e Luízes Inácios em tempos imemoriais...


P.S: Há relatos de que o Udjat, também conhecido como Olho de Hórus, símbolo do renascimento, poder e da vida eterna no Antigo Egito, tenha derramado uma lágrima ao ler esses relatos...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Energia eólica subterrânea

Em nossa avant-première, Mestre Gatinho Siamês, em um de seus colóquios, levantou a seguinte lebre, que, por sinal, está na crista da onda: o que são placas tectônicas?

A nuvem de gafanhotos, ávida em demonstrar o seu gáudio, após o estudo sobre Continentes e Paisagens Naturais, além da confecção de um resumo sobre o tema, bem como a explanação prévia acerca de eventuais dúvidas, elencou as seguintes preciosidades:

a) São placas que indicam a direção do vento. O vento vem, sopra nas placas, que mudam de curso, criando o recurso. (provavelmente, a gênese de mais um baixaria em direito...)

b) São fraglementos que fazem mudanças no relevo e diferencia na terra. (Eu agarantio!)

c) As placas tectônicas são, placas que ficam ventando, são placas de vento que trazem muitas desgraças para o nosso mundo. (muitas, inúmeras, inenarráveis desgraças...)

Após tamanha demonstração de iluminadas sapiências, Mestre Gatinho Siamês foi tragado por um tsunami diarréico-mental, provocado pelos ventos do vácuo existente entre as placas cranianas discipulares...

Mêau!

Ab ovo dos gafanhotos

Bã!!
Bã-Bã-Bã!!!
Segundo a maior fonte de conhecimento científico do mundo, inquestionável, insofismável e absoluto¹, Ab ovo é uma expressão latina que significa "desde o ovo" (ou seja, "desde o início", "desde a origem").
Pois bem, ab ovo, tudo começou com um grande bum!, a.k.a. Big Brother Bang, depois vieram os dinozzauros e, por fim, os gafanhotos

Não, não os Tropidacris collaris, não aquele inseto que está presente em praticamente todos os ambientes e que se alimenta de folhas, por isso é considerado uma praga para a agricultura.

Os gafanhotos aqui são outros. Segundo antigas lendas budistas, gafanhotos são os jovens aprendizes, que a todo momento questionam e argumentam com seus mestres, tal qual a seguinte descrição:

A cena se passa num templo no Himalaia. O pequeno discípulo pergunta a seu professor:
- Oh, sábio mestre Gatinho Siamês nº I, pode me ensinar a diferença entre uma mulher e uma pérola?
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode-se enfiar pelos dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado!

O gafanhoto, um tanto confuso, responde:
- Longe de mim tentar contestá-lo, luz do meu saber, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados...
O sábio ancião, com um fino sorriso, responde:
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher, e sim de uma pérola!


Este espaço, na verdade um templo, destina-se aos ensinamentos do Mestre Gatinho Siamês e às epifanias dos Gafanhotos. Mais às epifanias e sandices registradas pelos jovens insetos, na sua busca infrutífera pelos pináculos do conhecimento...

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¹http://pt.wikipedia.org/wiki/Ab_ovo